Síndrome de Guillain-Barré

Fiz este Blog com a intenção de contar a experiência de superação que meu marido Flávio está tendo após ter sido acometido por uma doença rara, de origem auto-imune chamada Síndrome de Guillain-Barré, tendo como finalidade compartilhar com pessoas e familiares que já passaram ou estão passando por esta terrível situação e assim como eu ficaram desesperadas, recorrendo a relatos, depoimentos ou qualquer informação que pudessem encontrar na internet, para saber do que realmente se trata, quais os riscos e prognóstico da doença. Espero que de alguma forma isto possa ajudar inúmeras pessoas a enfrentar este grande desafio da melhor maneira possível e trocar experiências que possam nos ser úteis. Bem como tornar mais conhecida esta doença que pode acometer qualquer pessoa, em qualquer idade para que se tomem as medidas cabíveis o mais rápido possível aumentando as chances do paciente se salvar. Também descrever todo o processo de recuperação de alguém que está passando por isto. Gislaine Cardoso.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Quando o terror começou...

 Dia 11 de Abril de 2011, Segunda-feira: meu marido e eu tínhamos ido no dia anterior num parque de diversões e passamos um Domingo super agradável. Ele estava bem, se recuperando apenas de uma diarréia muito forte que tinha tido por três dias. Na Segunda à tarde, ele comentou comigo que estava sentindo sua mão direita estranha, parecia que ela estava perdendo a força. Ele estava brincando com minha sobrinha e quando foi fazer o V da vitória para ela, a mão não respondeu. No decorrer da tarde sentiu que o braço agora estava pesado. Como tínhamos ido no parque de diversões, como comentei e visto tanto eu como ele sermos massoterapêutas (massagistas), pensamos igual, poderia ser um mal jeito na cervical que estaria pinçando algum nervo que ia para o braço e por isto a sensação estranha. Eu fiz massagem em seu pescoço e trapézio. Fiz acupuntura também. Mas diferente de outras vezes que o alívio era imediato, desta vez nada adiantou. Como já era noite, fomos dormir.