Sexta-feira, 20 de Janeiro, meu marido foi em sua primeira sessão de reabilitação no Instituto Lucy Montoro. Depois de seis meses de triagens, consultas com Fisiatra, idas para se tirar medidas para órteses, cadeira de rodas, etc, enfim ele começou a reabilitação neste Instituto tão bem falado, em tratar doenças neurológicas e motoras crônicas. Nesta primeira sessão foi mais integração...conversa com assistente social, conhecer a equipe multidisciplinar que vai atendê-lo: Terapêuta Ocupacional, Fisioterapêuta, Fonoaudióloga, Nutricionista, Psicóloga, etc... embora pelo convênio, o Flávio já recebeu alta da Fonoaudióloga e da Nutricionista, lá no Instituto ele vai ter o acompanhamento destas profissionais também. Uma coisa boa foi que já fizeram o teste com ele no andador e para a surpresa de todos ele conseguiu se apoiar muito bem, apesar de as mãos ainda não terem muita força, ele já saiu andando apoiado nele, devagarzinho, mas muito bem para quem não tinha usado um andador ainda!!! Com fé em Deus e a ajuda destes excelentes profissionais logo logo espero poder estar escrevendo que ele já está totalmente bem e recuperado. Novamente gostaria de comentar e agradecer a meu cunhado Márcio que se colocou a disposição para levar o Flávio lá três vezes na semana, das 7 às 11hr da manhã e ficar esperando até a sessão acabar, apesar de ter seu trabalho secular e ter que fazer ajustes para poder levar o Flávio. e também agradecer ao chefe dele Luciano Gabrielli, por estar sendo tão compreensivo e colaborador com o Márcio em prol da recuperação do Flávio. Ele também passou por isso, pois sua mãe também teve Síndrome de Guillain-Barré e hoje está totalmente recuperada e sem sequelas. Deus coloca as pessoas certas na nossa vida , não é por acaso...
Síndrome de Guillain-Barré
Fiz este Blog com a intenção de contar a experiência de superação que meu marido Flávio está tendo após ter sido acometido por uma doença rara, de origem auto-imune chamada Síndrome de Guillain-Barré, tendo como finalidade compartilhar com pessoas e familiares que já passaram ou estão passando por esta terrível situação e assim como eu ficaram desesperadas, recorrendo a relatos, depoimentos ou qualquer informação que pudessem encontrar na internet, para saber do que realmente se trata, quais os riscos e prognóstico da doença. Espero que de alguma forma isto possa ajudar inúmeras pessoas a enfrentar este grande desafio da melhor maneira possível e trocar experiências que possam nos ser úteis. Bem como tornar mais conhecida esta doença que pode acometer qualquer pessoa, em qualquer idade para que se tomem as medidas cabíveis o mais rápido possível aumentando as chances do paciente se salvar. Também descrever todo o processo de recuperação de alguém que está passando por isto. Gislaine Cardoso.